As plataformas de produção em aguas rasas na costa sergipana continuam interditadas, e toda a produção de petróleo offshore que já era baixa agora está quase a zero. A diretoria da Petrobras parece não se incomodar muito com a situação caótica em que se encontra a produção marítima em águas rasas no estado de Sergipe, pois não estamos vendo ela a Petrobras fazendo alguma coisa, para a liberação e recuperação das plataformas interditadas, e assim retomar a produção de petróleo e gás na costa sergipana.
Os funcionários das terceirizadas, e da própria Petrobras,
que ainda continuam trabalhando, mesmo com a interdição estão com uma jornada
de trabalho exaustiva, labutam mas unidades e enfrentam uma verdadeira
maratona, com a interdição das plataformas todos os trabalhadores ficam
hospedados em um hotel a 25KM, do porto que e o local de embarque e desembarque.
Para chegarem as plataformas eles pegam transporte terrestre
em vans, chegando ao porto pegam uma lancha e chegam as plataformas interditadas,
e a tarde fazem todo este percurso de volta ao hotel que está situado no
município de Barra dos Coqueiros, no povoado de Atalaia Nova. De acordo com o relato de funcionários que nos conversamos, esta rotina e muito cansativa e que as tarefas não se desenvolvem devido o curto espaço de tempo que eles tem para executa-las.
Com as plataformas em operação todos os trabalhadores
estariam em regime de embarque, ou seja, permanecendo nas plataformas por 07
dias, e assim desembarcando após este período, no caso de Aracaju todos os
trabalhadores tem como base a plataforma PCM-9, teriam o conforto, e não seria
cansativo como está sendo agora, com tanto sacrifício, exclamou um deles,
sem fala na ameaça de demissão caso as unidades não voltem a operar normalmente.
Esperamos que a cúpula da Petrobras tome as providencias e não
deixe estes campos de aguas rasas da costa de Sergipe morrer.
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